sexta-feira, 19 de maio de 2017

Oh Hellish God (?), como eu adoraria chegar ao fim disso sem ser chichetoso e paga-pausozo. Fuck. Já comecei com 3 clichês: falar em inglês, terminar as coisas com “–oso” e contar clichês. Shit. Vai ser um loongo texto, mas enfim.... Já que estamos fazendo aquele grande clichê, que é o post de retrospectiva/boas vibrações/análise psicológica/that’s all folks, eu acredito que vocês possam esperar.

Eu planejava postar antes do Natal, mas aí eu ganhei um dia a mais em Sampa, onde há computadores, folk rock parecido com metal melódico e internet banda-larga, e decido postar isso hoje =].

Ah, isso vai ser longo, porque é um graaaaande mapa mental que eu fiz pensando e escrevendo. Não se sintam obrigados a ler, ok? Mas é um jeito d’eu me adequar à moda dos posts de fim-de-ano. E se acharem que eu devo tirar alguma parte que concerne a vocês, por favor avisem, ok?

Falando nisso, obrigado pelos comentários bonitinhos pro Highway to Heaven... Vocês são os caras... Embora esse não seja o intuito dele, é mais uma força pra ajudar a reconquistar a confiança de vocês por causa da psicologia =]. I Love you all, dudes


Mais um ano chegou ao fim...
WHADDHAFUCK! Que clichê medonhoso!

(...)

Ok, vamos tentar denovo.

“A gente precisava de um monte de coisas,
A gente arrumou algumas,
Mas ainda falta um monte delas.
Quer saber?
A gente precisa
De tudo,
Mas no fundo no fundo,
Só temos a gente, infelizmente.
Ou felizmente, quem sabe.
“Porque tudo seria pior sem amigos.”

-William Zoid, aproveitando um excerto de coisa falada por Mim e Nöa Capelas.


2008 foi um ano que segundo as palavras do Bina teve um gráfico BEM crescente. Vamos fazer uma retrospectiva mais ou menos por cima, da qual eu me arrependerei daqui a algumas horas. Eu comecei o ano resignado por ter feito chapinha no cabelo, triste por causa de um fora astronômico e brigando com uma galera no Rio de Janeiro. Parece-me um balanço ruim... aí do nada, a escola vem e salva minha vida. Nerd? Nops, nops. São as pequenas coisas, meus amigos, que fazem o gráfico da vida subir. Coisas às vezes BEM aleatórias, mas whatever. Continuemos, vamos à parte em que as coisas começam a melhorar.


Cheguei em São Paulo, e havia aqui Meyre, Guilherme e uma galerinha, e havia também Marina, sim, porque ela é uma parte importante de tudo isso, eu acredito que vocês saibam o porquê (não, tudo bem, ela não lê isso, e eu não sou tão bom com códigos quanto outros amigos ;] ). E a vida pareceu bela por um instante, no meio das merdas que eu fiz. Aí eu chego no ejapa e passo um conjunto inteiro sentado do lado de um guitarrista, falando de Beatles, de riffs legais e deixando ele derramar punk rock no meu ouvido. Whatever, foi um dos pontos mais altos do conjunto na escola.

Foi também nesse conjunto que eu descobri aquele que foi o ponto mais alto provavelmente da minha vida escolar. O nome da coisa era Grupo Vocal Etapa. O que no começo era somente uma judia loira bonitinha e feliz que gostava de Wave, uma garota inteligente e tocadora de violão que ouvia Ana Carolina e Mallu Magalhães, uma pequenina de cabelo ondulado com camisetas engraçadas, dois caras do terceiro que usavam preto, ambos com cabelos interessantemente grandes, que tocavam blues, faziam solos de guitarras e ouviam Raul, um tocador de teclado tímido que tem mais camisetas com frases que Jesus, uma professora animada e mais outros que não descreverei pra evitar a fadiga, acabou se tornando a minha terceira família. Yeah. A terceira, porque a segunda logo logo virá, acalmem-se.

Aí o segundo conjunto chegou, e com ele alguns rostinhos amigos se foram, e alguns rostinhos detestáveis também. E eu passei o segundo conjunto do lado de dois dos meus grandes amigos, atualmente. Passei o segundo conjunto irritando uma das criaturas mais irritantes que eu conheço, a Bia. Oh God, como ela era irritante. Hoje em dia ela pseudo-namora um cara, mas eu ainda acho que ela dá um homem mio que ele. Vai entender. “As cartas de amor também funcionam”... Veio a Gincana Etapa, e eu me apresentei junto com o grupo vocal. Lembro que eu cantei deploravelmente, e pensei que iam me mandar embora. Mas não mandaram. No final teve abracinho em grupo, e foi very happy =]. Acredito que seja só isso.

Aí vieram as férias, e lá vem mais Marina. E aí alguma coisa deu errado no meio do caminho, mas tudo bem. Afinal, a vida é bela. Até o fim das férias houve uma quedinha bizarra no gráfico, mas eu fui ao home studio de um amigão do peito, “vashcahíno” apaixonado, saí com uma galera, e tive a grande honra de aprender pandeiro do cara que pra mim supera Dinho, Naná e quem mais quiser: meu tio “Craudio”. Mestre dos pandeiros e dos repentes, ele é capaz de xingar sua família inteira em 5 compassos 2/4 em 200BPM. That’s quite a lot, folks. Por fim, meu gráfico saiu das férias do mesmo jeito que entrou. Adelante!

3º conjunto. Nessa época, eu compartilhava fossas, na verdade eu mais ouvia que falava, mas esse é o tipo de amigo necessário, pra que tudo não acabe com os dois se afogando em suco de laranja (“eu sou de menor né moço!”). Eu comecei a sair pra almoçar com o Nöa e o Bina, ouvia o Brönha de manhã e pseudo-tocava com o Negão no meio das aulas em que nós passamos na mesma sala. Foi nesse conjunto também que eu conheci o Dinha. O Dinha era um cara com rosto de criança, que eu tinha visto por aí umas 3 vezes tocando guitarra, e se apresentou pra mim em toda sua exuberância de cabelo enrolado, com uma camiseta que celebrava o dia internacional do sexo. Eu nunca me esqueço dessa (Virgem!) =]. Mas vamos em frente. Rachamos hambúrgueres e Coca-Cola, e estávamos bêbados a ponto de começarmos a falar, e falar, e no final foi muito foda. São bizarras as ocasiões em que as pessoas se conhecem. O Bina eu conheci no 2º do 1º, eu era o único cara que ia marcar ele no handebol. O Bronha, que era Fausto, sentava no A com os caras da última sala, tomando Yakult. O Negão tava na minha sala, e me dava o soco das 10 horas todo dia. E o Nöa eu conheci num trabalho com a Paula (Olha, a Paula). Oh god, que traumático foi aquilo. Naquela época ela era tão cabeça-dura quanto hoje em dia, mas ela ainda não tinha pegado o Kuratomi (ops, mal ae Kura =P).

Nesse conjunto foi também que eu comecei a falar com a Laís, com a Clarissa, e pensar que eu falava com a Ana, Eu acredito que isso seja um balanço BEM positivo. Além disso, eu comecei a participar ativamente de sessões do descarrego comunitárias, e por algum motivo eu sempre achava que na ausência do Bina, eu era aquele psicólogo chato que fica balançando a cabeça. Desisti da psicanálise, na teoria antes mesmo de querê-la, mas guardei uma coisa ou outra que vale a pena. Fui iniciado na fina arte de beber cocas e coquinhas, sempre o pretexto mais saboroso e barato para uma conversa decente. Foi um aumento significativo nos pontos do gráfico.

E aí chegou o último conjunto, e eu já tinha me infiltrado numa coisa da qual eu percebi que não ia conseguir sair. Acompanhei uma ida ao Bronha, outra ao Nego, outra ao Bina. Acompanhei gincana, Etapa Jam (Pablo Mode On/Off), Provas Fodinais e sobrevivi. Brindei à insanidade com três litros de coca e cinco amigos que eu tinha finalmente conquistado. Zé nas alturas e coca na Terra.

FUVEST. Fomos todos, sem pestanejar. Depois da dor, a glória. Fechei o ano com um show no SESC, pra 100 pessoas, que provavelmente significou pra mim mais que um megashow qualquer no Morumbi ou no Maracanã lotados. Listas bizarras, Top 10 Xises aleatórios, Frases colocadas. Aos cinco que chegaram, e também aos alguns outros que já são velhos de guerra, Much o’ fery tankyo forr yu.

Agora, eu vou pro rio. Mas não tem problema não, porque eu volto. E pra terminar de maneira extremamente clichetosa, vamos a uma estrofezinha feita, que junto com o Hexacampeonato do São Paulo, meu time de coração, a que do Vasco, pra tristeza do povo dos Três Rios, o churras do Bina e minhas danças, mais todo esse mapa mental aqui fizeram de 2008 um anaço. E ano que vem tem mais. Até lá (falta pouco), um beijo no coração pra todos vocês, Bless Your Hearts =].

2 comentários:

Anônimo disse...

Um, agora sim ta me soando um texto quase excelente.
Valeu pelo ano zóide, agente se ve por ai, coca é o que não falta
Ps:O texto que vc fez baseado nas suas palavras (e do noa) ficou foda, mas a frase do texto foi:"ele é capaz de xingar sua família inteira em 5 compassos 2/4 em 200BPM. "
Cheers

Bruno Capelas disse...

Haha , e quem disse que clichês são um problema , Zóide? Takeda que o diga! :D. O ano foi foda. Mas bem que podia ter acabado com o Grêmio ganhando o campeonato , só pra variar de vez em quando... XD

Abração!
Rap-new-year!